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Natália Correia «a iberista esquecida»

28 de febrero de 2024
Iberista esquecida

Natália Correia é a um exemplo mais de iberista esquecia dentro do nosso movimento. Esta poetisa, como gostava de ser chamada, nasceu nos Açores em 1923. E nos lega uma obra muito extensa, onde destacaremos «Todos somos Hispanos» (1988), através da qual, fará uma defesa sem precedentes da iberofonia. 

Natália Correia

Natália Correia é um bom exemplo de iberista esquecida, ao desconhecer-se sua obra "Todos somos hispanos"

No livro, composto por catorze breves capítulos, a autora portuguesa sustenta que Portugal e Espanha são, histórica e culturalmente, uma unidade ibérica.

Correia cita nesta obra autores da altura de Unamuno, Camões, Oliveira Martins ou Ramiro de Maeztu. Através dos quais, explora a possibilidade de criar essa comunidade ibero-americana, que tem em comum o espanhol e o português como língua. Uma comunidade cultural que permita fixar e alcançar os mesmos objectivos. 

Deixamos uma análise profunda desta obra, disponível no site do Trapezio, da mão de Pablo González, que descobre sua obra e a conecta com o movimento iberista atual. 

Em resumo, esclarece que, ainda que Natália Correia seja considerada atualmente como iberista, ela não se declarava como tal, e preferia falar de ibericidade, termo que foi evoluindo até a atualidade. 

Chegou a considerar a Hispanidad e a ibericidad como sinônimos e falou desse eixo ibérico entre ambas nações que hoje desenvolvem os governos português e espanhol. 

Nossa iberista esquecida é considerada uma das figuras literárias mais importantes de Portugal no século XX.

Uma mulher com todas as letras, que lutou contra a ditadura de Salazar, chegando a ser uma das ativistas mais importantes na luta contra o fascismo em seu país. Uma escritora que se tornou defensora da cultura, dos direitos humanos e dos direitos das mulheres.

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